- Título Valdés, Tineo Astúrias Ocidentais
- Extensão Extensão: 35 Km. km 2
O rio Esva nasce na Serra de Tineo e, ao chegar à localidade de Brieves, junta-se ao seu principal afluente, o Llourín, que desagua no mar Cantábrico, entre Cantón e L'Arena.
É rico em peixes (trutas e salmões), alberga a maior população de lontras da Europa e está rodeado pelas Gargantas de Esva, um espaço natural declarado Zona de Proteção Especial Europeia e de grande beleza natural.
Flora
As florestas de clímax desta bacia hidrográfica são maioritariamente bacias carboníferas oligotróficas. Existem ainda alguns pequenos bosques nas cabeceiras de alguns afluentes e na zona dos desfiladeiros do Esva. No entanto, a paisagem é dominada por plantações de eucaliptos e pinheiros, bem como por charnecas e tojos. Existem também bons exemplos de castanheiros, muitos dos quais constituídos por antigos castanheiros de fruto, entretanto abandonados, e a maioria dos quais são plantações de madeira. O resto da paisagem é constituído por extensos prados ceifados e excelentes terrenos agrícolas situados nas margens da bacia e nas encostas menos declivosas.
As florestas ripícolas, quase todas de amieiros ocidentais, estão relativamente bem conservadas e subsistem bons exemplos, como na foz do rio.
De grande valor são também as pequenas extensões de medronheiros que ainda sobrevivem nas cristas rochosas viradas a sul, como as que se situam em redor de Merás.
Fauna
Do ponto de vista faunístico, a perda de habitats devido à forte transformação humana do território levou ao desaparecimento por regressão de muitas espécies de vertebrados.
Entre as mais significativas, apenas o lobo mantém uma certa presença na bacia, enquanto persistem populações de alguns artiodáctilos selvagens, como o javali e o corço.
A lontra encontra-se em melhores condições devido aos refúgios existentes nas margens dos rios, que se encontram num grau de conservação aceitável, e devido à boa disponibilidade de recursos alimentares presentes. Esta zona é das melhores para esta espécie no conjunto da região.
Em relação ao anterior, as boas condições do rio e dos afluentes desta bacia são também evidentes nas excelentes densidades de truta, especialmente nos seus cursos laterais, e na situação aceitável do salmão na bacia. No caso desta última espécie, é também de salientar que esta situação foi alcançada após um processo de recuperação e reconstrução da população nas últimas décadas, fenómeno único no conjunto dos rios salmonícolas da região, onde a tendência tem sido para um declínio gradual desta espécie.
- Tineo, Valdés
O seu principal afluente é o rio Llourín.
Outros afluentes são: o rio Navelgas, o rio Bárcena e o rio Naraval.