- Endereço Belmonte de Miranda Centro das Astúrias
- Distância Distância: 15,4 kms
- Dificuldade Dificuldade: Curto
- Código Código: GR109
- Altitude Altitude: 845,91
- A pé A pé: 5 h.
- Ponto de partida Ponto de partida: Belmonte/Balmonte
- Tipo de rota Tipo de rota: Caminhadas
- Tipo de passeio Tipo de passeio: Travessia
- Traçado do percurso Traçado do percurso: Fazer download kml
A GR está ainda ligada às vias de comunicação históricas que atravessam o concelho de Belmonte de Miranda, neste caso o Camín Francés, utilizado para o transporte de material aurífero extraído na época romana. Com início em Belmonte, a etapa atravessa a Serra de Arceyo, passa pelos contrafortes da Serra de Begega e termina em Boinás.
Belmonte/Balmonte - Pousadoriu - Cezana - Bueinás
Belmonte/Balmonte - Bueinás 15,4
Em Belmonte de Miranda, a atividade mineira durante o Império Romano concentrou-se na Serra de Begega, nas imediações da qual nasceram núcleos dedicados aos trabalhos mineiros. Nesta fase, a GR passa ao longo do Camín Francés, que ligava Leão às Astúrias e era utilizado para o transporte de material aurífero.
O Camín Francés atravessa o município ao longo da cumeada ocidental e era também utilizado pelos "vaqueiros de alzada", que no verão se dirigiam a Somiedo. O percurso começa em Belmonte, capital do concelho, atravessa a Serra de Arceyo e passa pelos contrafortes da Serra de Begega, descendo para o vale do rio Cauxa, em direção à aldeia de Boinás, destino final da etapa.
Junto à placa de sinalização do início da etapa em Belmonte, existem duas alternativas para iniciar o percurso. Uma das opções continua pela estrada AS-227, em direção oposta à aldeia, passando pela zona industrial e virando à esquerda numa subida íngreme, em direção a Posadorio (El Pousadoriu). O caminho passa por cima desta aldeia, sem a atravessar, e continua a subir em direção à aldeia de Cezana.
A partir de Cezana, seguindo as indicações, o percurso segue por um estreito caminho de pedra e terra, subindo abruptamente ao longo da Serra de Arceyo, até chegar à zona alta, onde predominam os prados e as pastagens.
A partir deste ponto, o caminho começa a descer em direção à Braña Extremera, entre pastos e vacarias, com belas vistas da Serra de Begega e da Peña El Castiellu (Carricedo), onde se situava a primitiva fortaleza medieval do território de Miranda (séculos IX-XII).
Entre os séculos VIII e XII, a organização administrativa dividiu o atual concelho em duas comarcas separadas pelo rio Pigüeña: Miranda, na margem esquerda do rio, e Salcedo, na direita. Cada um deles tinha uma fortificação, a partir da qual se controlava o território, e da qual ainda se conservam alguns restos. A pequena dimensão do cume da Peña El Castiellu apenas permite uma pequena torre, embora os 970 metros de altitude permitissem o controlo de todo o Miranda.
Passada Las Brañas, seguindo as indicações, no último troço da etapa o percurso desce por um caminho até chegar a um cruzamento, onde se continua pelo caminho oposto até chegar à estrada. Aqui continuamos pela estrada da frente, ignorando as estradas da direita e da esquerda. Continuamos por esta estrada até chegar a uma curva onde se avista, à direita, o tanque da mina de ouro das Boinas. Aqui tomamos um caminho largo que sai à esquerda e se dirige para a aldeia de El Ferredal. Ao sair da aldeia, toma-se um caminho que desce até Boinás, onde termina a etapa.
Caminho alternativo 2,1
A segunda opção, a partir do painel no início da etapa, segue pela AS-227, atravessando Belmonte, e continua por esta estrada até chegar a Cezana.