Voltar As 10 melhores coisas para ver e fazer em Oviedo

As 10 melhores coisas para ver e fazer em Oviedo
Oviedo é uma cidade acolhedora e simpática, histórica e cheia de vida, onde tudo é fácil, sem stress e sempre com um sorriso no rosto.
Oviedo/Uviéu, a capital do Principado das Astúrias, é uma cidade acolhedora e simpática no sentido mais lato do termo. Parece ter sido concebida há muitos séculos para um estilo de vida simples e caloroso. Na realidade, parece ter sido concebida para a dimensão humana, onde os ritmos e os pormenores do quotidiano estão ao serviço das pessoas e não o contrário. É por isso que tudo em Oviedo é alcançável, acessível, sem stress e sempre com um sorriso no rosto. É por isso que tudo em Oviedo é fácil...
As 10 melhores coisas para ver e fazer em Oviedo
Monte Naranco e a panorâmica do pré-românico asturiano
Oviedo/Uviéu, como cidade real que foi, conserva vestígios da corte e do reino que albergou. Estes vestígios sobreviveram até aos dias de hoje e tornaram-se Património da Humanidade devido à sua importância na história e cultura europeias. Estamos a falar da Arte Asturiana, também conhecida como Pré-Românico Asturiano.
Oviedo/Uviéu poderia ser chamada a cidade do pré-românico, porque de todas as Astúrias é a que possui mais monumentos desta época, tanto no centro da cidade como nos seus arredores. Se estivermos no coração da cidade, magníficos exemplos são alguns pormenores da antiga igreja de San Tirso El Real, a igreja de San Julián de los Prados - também conhecida como Santullano - ou a Fonte de Foncalada, cujas pedras, impregnadas de musgo e água, transpiram antiguidade. A Câmara Santa, criada pelo grande monarca asturiano Alfonso II, merece uma menção especial.
Além disso, nos arredores mais verdes e panorâmicos de Oviedo/Uviéu, ou seja, no sopé do famoso Monte Naranco, encontraremos duas jóias incríveis: Santa María del Naranco e San Miguel de Lillo. Além disso, nesta zona encontra-se o Centro de Acolhimento e Interpretação do Pré-românico asturiano que, situado numas antigas escolas, serve para dar a conhecer aos viajantes a importância e o contexto histórico destes monumentos.
Assim, no Monte Naranco, entre impressionantes vistas aéreas da cidade e de grande parte da zona montanhosa central das Astúrias, é possível conhecer a Arte Pré-Românica em todo o seu esplendor.
A Plaza del Fontán, um marco histórico do mercado de Vetusta
A Plaza del Fontán sempre foi um lugar especial para Oviedo/Uviéu, e um ponto nevrálgico da cidade. Há séculos atrás, existia um lago natural alimentado por nascentes e fontes - daí o nome desta praça -, então nos arredores da cidade, que rapidamente se tornou um local de lazer para os nobres de Oviedo. Isto fez com que os camponeses da zona viessem vender os seus produtos - leite, legumes, queijo, galinhas, etc. - na praça. -. Foi assim que surgiu um dos mercados mais antigos da memória asturiana.
Desde então, o Fontán passou por muitas mudanças. O seu passado como teatro de comédia ou como centro de encontros sociais ficou para trás, mas a sua alma permanece incólume. O Fontán continua a ser um dos locais mais animados e frequentados da cidade, especialmente durante as horas de mercado. Como se isso não bastasse, muito perto fica a Plaza de Abastos e também a Plaza del Ayuntamiento, e a igreja de San Isidoro.
Assim, toda a zona de El Fontán é um lugar onde as pessoas vão e vêm para passear, fazer compras, conversar ou procurar um lugar para tomar um vermute, almoçar, lanchar ou jantar, beber um copo de sidra ou comprar os melhores produtos locais.
El Fontan, para sempre e sempre, permanece fiel ao espírito que o criou...
Oviedo antigo: uma "sede real" com as suas cinco torres
A Cidade Velha, como é popularmente conhecido o centro histórico de Oviedo/Uviéu, conserva quase intacta a sua "regia sedes", uma cidade ligada à monarquia asturiana nas suas fortes origens. Por este motivo, um passeio pela cidade velha é um passeio de mãos dadas com a história. Entre as ruas estreitas e sinuosas da Cidade Velha, podem ver-se muitos séculos de história.
Olhando para o céu, como se tivesse vocação para o alcançar, está a torre gótica da Catedral, que preside majestosamente à Plaza de Alfonso II el Casto, talvez a praça mais famosa da cidade e um dos pontos de encontro num passeio pelo centro histórico.
A catedral de Oviedo é um ponto de referência universal e primordial no Caminho de Santiago, pelo que não é de estranhar a presença contínua e incessante de peregrinos, como um eterno gotejar. Também não é de estranhar a curiosidade suscitada pela Câmara Santa - Património da Humanidade - que conserva ainda a essência de uma capela palatina, tal como foi concebida pelo próprio Alfonso II, e que alberga hoje as relíquias e jóias da antiga monarquia asturiana, pioneira do cristianismo da Europa Ocidental.
Uma das opções mais atractivas para conhecer a catedral é a visita à torre gótica da Sancta Ovetensis, com uma duração aproximada de uma hora e que será uma experiência única. Os grupos que subam à torre farão duas paragens antes de chegar ao final do percurso. A primeira paragem será no corpo de contrapeso do relógio: os visitantes subirão 56 degraus da escada em espiral da torre até este ponto, onde poderão contemplar os moldes de Menéndez Pidal. A segunda paragem será na torre sineira, presidida pelo Wamba, à qual se chegará depois de subir mais 67 degraus. A partir daí, e depois de mais 61 degraus, os visitantes chegarão à grande atração destas subidas: o corpo renascentista, que permite uma visão de 360 graus e oferece uma vista privilegiada de Oviedo, dado que neste ponto a cota é de 43 metros e meio acima do solo. Também é possível tirar fotografias e contemplar, a partir do interior, a espetacular flecha a céu aberto que coroa a torre.
Com tantas sensações, perceberá que um passeio por esta "regia sedes" é quase como caminhar pelas nuvens, porque em muito poucos metros quadrados descobrirá cinco torres, que são o testemunho, de pé durante séculos e séculos, de como a cidade e as Astúrias nasceram e evoluíram. As cinco torres desta "regia sedes", que podem ser descobertas com um olhar atento pelo centro histórico, são Santa María La Real de la Corte, adjacente ao convento de Las Pelayas, que também tem a sua torre; a torre românica da catedral, bem como a sua torre gótica, e a torre de San Tirso el Real, uma igreja fundada por Alfonso II el Casto e que ainda conserva o mais antigo alfiz - moldura que suporta um arco pré-românico - da cristandade europeia ocidental.
Cinco torres num pequeno percurso circular dão à cidade um ar histórico, medieval, renascentista e oitocentista; um ar eclético único na Europa.
Enquanto seguimos o rasto real, alguns vestígios artísticos sob a forma de esculturas mostram-nos a alma literária de um Oviedo/Uviéu que inspirou romancistas como Leopoldo Alas "Clarín", Ramón Pérez de Ayala ou Armando Palacio Valdés...
A "regia sedes" não perdeu um pingo da sua essência, e continua a ser hoje uma musa incontornável para muitos criadores...
O Museu de Belas Artes das Astúrias: a arte no conteúdo e no continente
Prova de que Oviedo/Uviéu é uma cidade de arte e com arte é o seu Museu de Belas Artes, recentemente remodelado e ampliado, e que exibe, em espaços de exposição completamente novos, uma coleção mais do que interessante de arte de diferentes períodos históricos até à vanguarda contemporânea.
O Museu de Belas Artes, situado no coração do bairro histórico, e com parte da sua fachada virada para a praça da Catedral, é arte em si mesmo. Neste caso, pode dizer-se com segurança que a arte não está apenas no seu conteúdo expositivo, mas também no seu contentor.
Uma mistura de arquitetura clássica e contemporânea, num quadro de conceção cuidada de importantes obras de arte espanhola, numa visita que é profundamente agradável e surpreendente.
O Museu de Belas Artes das Astúrias expõe atualmente 782 obras, que constituem uma viagem pela história da arte desde o século XIV até ao século XXI, e onde encontramos obras de génios tão reconhecidos como El Greco - com uma sala específica para o seu Apostolado -, Goya, Zurbarán, Murillo, Sorolla, Picasso, Dalí, Barceló e um sem-fim de artistas que escreveram as páginas mais gloriosas da arte espanhola.
O Museu Arqueológico, ou a memória mais completa da história das Astúrias e da Humanidade
No centro histórico de Oviedo/Uviéu também se encontra o Museu Arqueológico. Situado numa parte do que foi o histórico convento de San Vicente - cuja história está intimamente ligada à figura de Frei Benito Jerónimo Feijoo -, o Museu Arqueológico é uma viagem exaustiva e divertida pela memória pré-histórica e histórica do futuro das Astúrias e, portanto, da evolução do continente.
Recentemente remodelado, segue as pisadas do Museu de Belas Artes no que diz respeito à meritória e inovadora intervenção arquitetónica que o torna num espaço expositivo funcional, adequado aos conteúdos, e com uma linha de design em harmonia equilibrada entre a nova arquitetura e a antiga.
O Museu Arqueológico é outra dessas visitas imprescindíveis durante uma estadia na capital asturiana. É impressionante e inesquecível, com as suas referências às grutas pré-históricas com arte rupestre e aos monumentos do reino das Astúrias.
Uma capital muito gastronómica
Oviedo é, em 2024, a Capital Espanhola da Gastronomia. O júri que atribui este reconhecimento reconheceu os seus méritos com estas palavras: "A cidade merece a distinção por ser a porta-estandarte da cozinha asturiana, uma cozinha que conquista. Pratos como a fabada, o cachopo ou os seus incomparáveis queijos e excelentes mariscos. Oviedo conquista o paladar espanhol".
Um passeio por Oviedo é uma viagem pelo passado e pelo presente da cozinha asturiana e espanhola. Um verdadeiro itinerário pela tradição e pela inovação, que convivem de forma harmoniosa e equilibrada, criando um ótimo habitat para desfrutar da gastronomia e de toda a satisfação que ela proporciona.
Restaurantes, casas de sidra, cafés, bares, confeitarias e uma infinidade de espaços gastronómicos compõem um ambiente único, muito propício ao lazer culinário.
O Teatro Campoamor, um dos corações culturais da cidade
A partir de finais do século XIX, quando a cidade cresceu e o ritmo da vida urbana alargou horizontes, foi criado o Teatro Campoamor, que hoje pertence a três séculos - XIX, XX e XXI - e que foi e continua a ser o eterno epicentro cultural da cidade, acolhendo todo o tipo de espectáculos ao mais alto nível, e com um festival de ópera que traz e atrai as grandes figuras líricas do panorama internacional.
Visitar Oviedo/Uviéu e assistir ao seu Festival de Ópera converteu-se numa data clássica para os amantes da arte, e também para aqueles que se querem estrear neste campo. Da mesma forma que os Prémios Princesa das Astúrias, que desde a sua criação com a restauração da monarquia na segunda metade do século XX, realizam a sua gala anual de entrega de prémios neste teatro, que durante um dia se converte no palco principal de prémios de grande impacto mundial.
O Teatro Campoamor e a sua grande esplanada, enquadrada na arquitetura civil do início do século XX, é um ponto de referência incontornável na cidade.
Uma tarde de compras na rua Uría
A rua Uría é o eixo comercial por excelência da cidade de Oviedo/Uviéu. Concebida e construída no final do século XIX com a ideia de ligar o centro da cidade à estação ferroviária, esta rua é um dos lugares emblemáticos de Oviedo devido ao seu ambiente comercial e à sua arquitetura.
Tem o nome de um político da época, e sofreu muitas vicissitudes e mudanças sociais e urbanísticas na sua longa história, mas, como no caso de El Fontán, conservou o seu espírito fundador, o que lhe confere uma importância comercial verdadeiramente distinta para a cidade.
Falar da rua Uría em Oviedo/Uviéu é dar uma referência ideal para as compras mais divertidas e variadas, onde se podem encontrar desde as marcas mais exclusivas até produtos de baixo custo, e todos eles de rigorosa moda e atualidade.
A rua Uría é perfeita para um dia de compras!
O Campo de São Francisco, um pulmão verde histórico concebido para relaxar
A história do Campo de São Francisco é muito curiosa e remonta a muitos séculos. O que é hoje um dos parques mais clássicos e conhecidos de Espanha, teve a sua origem num mosteiro franciscano, sendo o campo o pomar do convento. Pouco a pouco foi-se convertendo num lugar de lazer e descanso para os habitantes da cidade, e consolidou-se como tal quando se completou o traçado da Calle Uría, a cuja história e evolução está intimamente ligado.
O Campo ou Parque de São Francisco é um espaço com vida própria, cheio de ruas e avenidas largas; cheio de árvores e áreas verdes onde os esquilos têm o seu refúgio ou onde cisnes e pavões vagueiam livremente em lagos e fontes, para o prazer de crianças e adultos.
Cada árvore, cada estátua, cada canto, cada cenário esconde uma história evocativa no Campo de São Francisco. Desde o barquillero que faz as delícias dos mais pequenos até ao mais recente dos seus símbolos, como a Mafalda de Quino, sem esquecer figuras ilustres da cidade e outras personagens reais ou mitológicas.
Em suma, o Parque - que até tem a sua própria festa anual conhecida como Martes de Campo - é um pulmão verde histórico no meio de Oviedo/Uviéu que desde tempos imemoriais foi concebido para relaxar...
Uma cidra na Rua Gascona ou um bom vinho na Rota dos Vinhos
OviedoUviéu é a cidade ideal para mudar de ares. Tem de tudo: cafés animados, bares de sidra, restaurantes tradicionais, bares de design, shop-bars, lojas gourmet, bares de sidra, bares de vinho, etc. De tal forma que, se há uma zona que sintetiza a tradição sidreira da capital e o seu "savoir faire" nesta área, é a famosa rua Gascona, também conhecida como Boulevard de la sidra, onde o ambiente é animado a todas as horas do dia e da noite, tanto para os locais como para os estrangeiros.
Oviedo/Uviéu também tem a sua própria zona, a sua própria rota do vinho, nos arredores das ruas Campoamor e Manuel Pedregal, onde se encontram estabelecimentos muito atmosféricos e cuidadosamente concebidos.
Outra zona gourmet é a Avenida da Galiza e os seus arredores.
No entanto, qualquer canto da cidade, bem como os seus bairros, são lugares agradáveis para se entregar à boa vida gastronómica, incluindo uma "espicha" asturiana.
Em Oviedo/Uviéu nunca faltará um lugar para beber e comer bem, e gente simpática para conviver ou para o servir.
E uma dessas ocasiões para desfrutar ao máximo da cidade é a Páscoa, onde encontrará não só animação, mas também interessantes actividades culturais e gastronómicas.
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