Os 10 melhores planos para umas férias saudáveis nas Astúrias

As férias estão aí e é altura de as viver em termos de bem-estar. Umas férias saudáveis para relaxar ao máximo. As Astúrias são o paraíso perfeito para recuperar, para lhe proporcionar momentos de tranquilidade, e também com a facilidade de ter tudo à mão: o mar e a montanha, a aldeia e a cidade... porque nas Astúrias não há distâncias.

Natureza, paisagem, costa, gastronomia, cultura, actividades ao ar livre e gente hospitaleira, disposta a dar o melhor de si, serão elementos chave para umas férias diferentes e inesquecíveis.

Esta é a nossa lista de sugestões para as férias mais atractivas nas Astúrias, uma terra que dá prioridade ao cuidado da sua saúde da forma mais natural.

Há dezenas e dezenas de rotas para escolher. Por isso, para abrir o apetite, sugerimos três particularmente atractivos: a Rota de A Paicega, em Pesoz; a Rota do Camín Real de la Mesa, entre Belmonte de Miranda, Teverga e Somiedo, e a Ruta de los Bufones, entre Ribadesella e Llanes.

A Rota de A Paicega é uma viagem no tempo através da mais mágica Pesoz, sempre com o rasto do tempo a flutuar na atmosfera, especialmente quando se chega ao que foi uma aldeia operária em meados do século XX, concebida ex professo na altura para a construção da barragem de Grandas de Salime.

Por seu lado, a Rota do Caminho Real da Mesa, onde se percorre uma antiga via romana, transporta-nos para uma atmosfera épica e imperial, no meio de paisagens de sonho.

No leste das Astúrias, a rota dos bufones, entre Llanes e Ribadesella, permite descobrir as espectaculares falésias da zona, ao mesmo tempo que se contempla a paisagem da serra de Cuera e dos Picos de Europa. E, claro, quando as condições do mar o permitirem, poderá desfrutar do espetáculo natural dos bufones, esses jactos de água salgada e pulverulenta, que deslizam através das rochas cársicas porosas, e oferecem uma das vistas mais curiosas de todas as costas do mundo...

As Astúrias têm centenas de aldeias incríveis, onde o tempo parece ter parado, onde o céu se ilumina todas as manhãs, onde o verde brilha e adorna a paisagem. Aldeias com identidade, com força, com muitas histórias para contar e com muitas histórias para viver.

Aldeias espalhadas por uma das geografias rurais mais ricas de todo o continente europeu, o Paraíso Natural.

Hoje escolhemos três para vos sugerir que viajem por tantas aldeias asturianas onde se esquecerão de tudo e onde se encontrarão a si próprios e ao seu ambiente mais querido.

Santa Eufemia, em Villanueva de Oscos, é uma aldeia encantadora no oeste das Astúrias, onde se pode saborear o tempo lentamente e visitar um museu único: o Ecomuseu do Pão.

Bermiego, em Quirós, é outra dessas aldeias de sonho. Os seus espigueiros, as suas casas tradicionais, a sua igreja de Santa María e o seu "texu" milenar.

Cueves, em Ribadesella, é uma aldeia diferente de qualquer outra que possas imaginar. Chega-se a ela através de uma gruta natural, com um rio incluído. E quando lá chegarmos, surpresa, surpresa: uma aldeia muito tradicional, com os seus espigueiros, a sua capela e as suas hortênsias a darem cor a um cenário de beleza invulgar...

Reserva da Biosfera. O conceito e as imagens transportam-nos para mundos de sonho. Mundos onde se ouve o canto ou o bater das asas dos pássaros, o farfalhar das árvores ou o "kikiriki" dos galos nas aldeias. Onde o ar é puro e cristalino como as águas dos seus rios, e onde a brisa nos acaricia a alma...

As Astúrias são quase uma Reserva da Biosfera na sua totalidade, porque possui sete, que são quase um terço da sua superfície. Um dos lugares mais emblemáticos deste mapa da Biosfera é o Parque Natural de Fuentes del Narcea, Degaña e Ibias, onde se encontra o bosque de Muniellos, o maior bosque de carvalhos de Espanha, bem como vários miradouros para a observação de ursos.

Todos os parques asturianos, cada um com a sua própria personalidade e paisagem, são maravilhosos.

De facto, visitá-las uma a uma é uma viagem à essência da natureza, algo que vem mesmo a calhar nesta altura do ano.

Assim, o Parque Nacional dos Picos da Europa, o Parque Natural de Ponga, o Parque Natural de Redes, o Parque Natural de Las Ubiñas-La Mesa, o Parque Natural de Somiedo, o Parque Natural de Fuentes del Narcea, Degaña e Ibias, e o Parque da Biosfera de Oscos-Eo e Terras de Burón, esperam por si com os seus braços carinhosos e saudáveis, para uma viagem de sonho...

O litoral asturiano conta com mais de 200 praias, que permitem desfrutar ao máximo da costa e do mar Cantábrico. Praias tranquilas onde as montanhas e a vegetação verdejante se fundem frequentemente com o mar...

Grandes e pequenas praias arenosas, enseadas escondidas, afloramentos rochosos, praias só acessíveis por mar... Infinitas opções para os melhores banhos de sol, de água salgada ou de brisa marinha.

Toda a costa oferece-lhe descoberta após descoberta, num contínuo de paisagens de beleza singular.

Um excelente exemplo das espectaculares praias das Astúrias é a de Anguileiro, em Tapia.

A gastronomia asturiana é famosa pelo seu sabor, qualidade e calor. Ou seja, pratos saborosos, com excelentes produtos locais, e mimados ao máximo, tanto na preparação como no serviço.

Uma gastronomia deliciosa de que nunca se vai cansar, tanto nas suas versões clássicas como nas inovadoras. Uma gastronomia que combina na perfeição com a Sidra das Astúrias e o Vinho de Cangas.

Pratos e receitas de referência como a fabada ou o pote, sobremesas como o arroz com leite, frixuelos ou casadielles; peixe, marisco, carne, queijo, etc.

Um mundo inteiro de receitas e produtos que o farão adorar a cozinha asturiana e nunca mais a querer esquecer...

Além disso, tem inúmeras actividades ligadas à gastronomia, como a Ruta'l Quesu y la Sidra, na aldeia de Asiegu, que é muito popular porque foi nomeada Aldeia Exemplar em 2019, e é uma grande reserva cultural e etnográfica nas Astúrias.

A cultura nas Astúrias está presente em tudo, e assume muitas formas: monumental, histórica, museus... E todas elas são muito vivas e interessantes.

Pode apreciar-se a arte, seja ela civil ou religiosa. Com palácios e solares, com capelas, igrejas e colegiadas, com museus e as suas obras de arte, com etnografia... Com tudo o que se possa imaginar.

Se falarmos da conjunção da Arte e da História, o grande património asturiano é o pré-românico. Embora o românico não deva ser menosprezado.

No que diz respeito aos museus, há algo para todos, e um dos mais originais e imaginativos é o Museu Jurássico das Astúrias - MUJA, que também tem uma localização absolutamente espetacular, com mais de vinte réplicas de dinossauros ao ar livre, e como se isso não bastasse, organiza sempre oficinas muito educativas e divertidas para os mais pequenos.

 e, por conseguinte, as actividades na natureza são essenciais nas férias pós-covid. É o momento de se reconectar com o ambiente natural, sem pressa, sem confusão, com a tranquilidade como premissa.

Montanhas, rios ou praias são alguns dos cenários escolhidos para desfrutar de todo o tipo de actividades de turismo ativo: canyoning, trekking, canoagem, equitação, etc.

Um exemplo de tudo isto é uma descida saudável, sustentável e pacífica do rio Sella...

Astúrias é um paraíso de boas vistas. As vistas panorâmicas são um dos bens paisagísticos e visuais mais notáveis deste Paraíso Natural.

O mais comum é que se caminhe por esta terra, e o prémio no final ou no meio de um percurso seja um maravilhoso miradouro, um vértice geodésico ou um penhasco, um cueto, um cume, em suma, dezenas de formas, ideais para contemplar em 360º tudo o que chega ao nosso olhar.

Noutras ocasiões, não será necessário andar muito nem fazer um grande esforço. Ao pé da estrada ou não muito longe, terá a opção de se deixar cativar pela beleza das Astúrias. O miradouro de Fitu, que aparece na capa deste post, é um bom exemplo.

As aldeias e vilas piscatórias das Astúrias, que se estendem ao longo de todo o litoral, são um incentivo muito motivador nesta altura do ano.

Ar fresco, ar puro, brisa e espuma, aromas de marisco e de peixe, caldeiradas tradicionais... Passeios à beira-mar, na praia, nas falésias e, claro, boas vistas, faróis em locais idílicos, histórias românticas.

Um bom exemplo disso é Llastres, em Colunga, famosa pela sua beleza e atmosfera.

Mas há muitas outras: Llanes, Ribadesella, Tazones, Lluanco/Luanco, Candás, Cudillero, Luarca, Tapia, etc.

Astúrias é o único exemplo em Espanha onde três cidades equidistantes oferecem ao viajante paixões e surpresas muito diferentes e complementares ao mesmo tempo.

Oviedo/Uviéu continua a ser, no século XXI, uma capital real e monástica, e é claro que um passeio pelo seu centro histórico, com a sua antiga Universidade e o esplêndido Museu de Belas Artes, o mercado de Fontán e uma visita à sua catedral com a sua Câmara Santa, o confirmarão.

Depois de ter absorvido a história do reino asturiano e a origem do Caminho de Santiago, não se esqueça de visitar as jóias pré-românicas do Monte Naranco, Santa María del Naranco e San Miguel de Lillo e de terminar com uma subida ao Monte Naranco, onde terá as melhores vistas panorâmicas da cidade, de Monsacro, da serra de Aramo e de toda a cordilheira central.

Depois de tanto vaguear pela Idade Média, regressaremos ao século XXI e ao dinamismo de uma cidade de dimensões muito humanas, não só pela sua dimensão, mas também pelo carácter aberto e hospitaleiro do povo asturiano de hoje, pelo que um passeio pela Calle Uría, o Parque de San Francisco, o Teatro Campoamor, sede anual dos prestigiados Prémios Princesa de Astúrias e umas sidras e tapas em Gascona são imperdíveis.

Quando o apetite estiver saciado, apetece ir até à costa e dirigir-se a Gijón/Xixón, que se caracteriza por ser uma cidade vanguardista, muito livre e cosmopolita, mas que não esquece a sua humilde essência marítima. Por isso, dirija-se diretamente ao seu bairro histórico de pescadores: Cimadevilla, e lá, na colina de Santa Catalina, terá uma primeira impressão panorâmica da cidade. Depois, um passeio ao longo da marina, a praia ocidental, passando pelo Palácio de Revillagigedo e uma paragem para beber uma sidra na praça da Câmara Municipal. Pode continuar o seu percurso ao longo do areal de San Lorenzo, em direção à zona de Molinón, à Guía e à Laboral Ciudad de la Cultura, para subir pelo bairro residencial de Somió até ao Alto de la Providencia.

O cansaço vai chegar. É altura de descansar, olhando a lua e o mar Cantábrico.

É de madrugada e continuamos a navegar. Desta vez em direção a Avilés. Mais uma vez, de volta à Idade Média, e à cidade que o Marquês de Ferrera sonhou e, em parte, projectou. Em Avilés descobriremos um dos centros históricos medievais mais bem conservados das Astúrias, e também uma cidade que não perdeu o seu instinto comercial, portuário, marítimo e industrial.

Uma cidade de arte e artistas, uma cidade de ambiente, de mercados, de lojas, de vinhos e sidras, de boa comida e bebida.

E depois é tempo de atravessar a sua famosa ria, que faz dela a única cidade das Astúrias com um caudal fluvial tão poderoso que tem ares de Amesterdão ou Veneza. Sim, sim, Avilés é, sem dúvida, a cidade asturiana mais fluvial e, ao mesmo tempo, a mais marítima.

Se se atreveu a atravessar a ria, contemplará a última obra de Oscar Niemeyer na Europa. Pura vanguarda num ambiente pós-industrial.

Como vêem, as cidades das Astúrias formam um triângulo de paixões que, em poucas horas, a partir dos diferentes pontos da geografia asturiana, vos levará a um reino cristão medieval, vos transformará num peregrino jacobino, vos fará beber cidra, vos fará vibrar com a costa numa cidade vanguardista, ou desfrutar do grande canal que é a ria de Avilés, rodeado de séculos de história nas suas margens?

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