Cidades das Astúrias: Oviedo, Gijón e Avilés. #AsturiasUrbana
Cidades das Astúrias Deixe bater o seu coração urbano
Avilés, Gijón/Xixón e Oviedo/Uviéu são as três cidades das Astúrias, com três histórias e três caracteres. As três têm óptimos acessos, estando a apenas meia hora de distância, pelo que se podem combinar fazendo as deslocações de carro, camioneta ou comboio.
Rua pedonal (Avilés).
No mapa formam um triângulo quase equilátero. São o centro cosmopolita de uma região de múltiplas arestas.
A não perder...
Avilés e a sua rua com pórticos: Galiana.
Centro Niemeyer em Avilés.
O Bairro de pescadores de Gijón/Xixón: Cimavilla.
La Laboral Ciudad de la Cultura, em Gijón/Xixón.
Câmara Santa e a Catedral em Oviedo/Uviéu.
Mercado El Fontán em Oviedo/Uviéu.
Centro Niemeyer (Avilés).
Embora haja inclusivamente provas de assentamentos pré-históricos, Avilés é uma urbe de origem medieval, latente no seu pitoresco e bem conservado centro histórico. Com um passado e um presente industrial que tem por testemunho as majestosas chaminés e o porto, procura conjugar esse legado com a reabilitação urbanística e a sua vocação cultural.
Em plena ria ergue-se uma fascinante ilha branca, salpicada de um conjunto de cinco peças arquitectónicas, obra do brasileiro Oscar Niemeyer.
A cultura de Avilés não só repousa neste fascinante centro cultural. Ao longo do ano, programa encontros de vanguarda, com uma variada programação de estreias teatrais. Pisar a pedra de Galiana, passear por Sabugo e descansar no parque Ferrera são alguns dos prazeres que reserva ao viajante.
Ria de Avilés.
Avilés: A jóia menos conhecida
O Centro Niemeyer é o melhor ponto de partida para uma visita a Avilés. Surpreenda-se com a originalidade do seu design e com a singularidade da sua localização, entre as grandes indústrias e o porto, comunicado com a cidade através de uma colorista ponte. Da praça de Espanha sobre até à Calle Galiana, enfeitada de arcos, a qual conserva o pavimento original, que diferencia a zona por onde caminhava o gado e os seus donos. Respire o profundo aroma da natureza do parque Ferrera, tome vinhos e linguiça no Carbayedo, desvie-se até ao parque de El Muelle e entre em Sabugo, onde irá encontrar excelentes sidrarias e uma selecção do pequeno comércio local.
Rua Galiana (Avilés)
Laboral Cidade da Cultura (Gijón/Xixón).
Gijón/Xixón tornou-se uma cidade moderna e irrequieta, em grande medida como resultado de uma história aberta ao mar, com um porto de uma importante actividade económica. Se a incursão em Gijón/Xixón calhar na segunda quinzena de Novembro, será possível aproveitar o vasto programa do Festival Internacional de Cinema.
Os seus vestígios romanos são o outro lado do seu passado, tal como o orgulhoso contributo para o Iluminismo dado por Gaspar Melchor de Jovellanos.
Em Julho celebra-se a Semana Negra, um certame de romance de crime consolidado nas suas quase três décadas de rodagem. Seja qual for a época do ano, é obrigatório perder-se no boémio bairro de pescadores de Cimavilla e em La Ruta, sem esquecer o cinto rural com os seus incontornáveis lagares.
Palácio de Revillagigedo (Gijón/Xixón)
Gijón/Xixón: Moderna e cosmopolita
Percorra a frente de uma cidade virada para o mar. Do Aquário ao porto de recreio, passando pelo pitoresco bairro de Cimavilla, a concorrida praia de San Lorenzo, com o seu muro, e o passeio até El Rinconín, presidido pela espectacular escultura A mãe do emigrante, que o engenho popular rebaptizou como "La Lloca del Rinconín". Acessíveis de transportes públicos estão outros três incontornáveis, a Laboral Ciudad de la Cultura, Jardim Botânico e o Thalasso, uma estância balnear perto da praia de Poniente. Compre nas pequenas lojas do centro, nas imediações da Plaza del Ayuntamiento.
Marina (Gijón/Xixón)
Rua Uría (Oviedo/Uviéu).
Ao chegar a Oviedo/Uviéu descobre-se uma urbe clássica e senhorial, o cenário descrito por Leopoldo Alas Clarín em "La Regenta", um modelo de cidade passeável que muitas outras imitaram. O centro histórico, de conto de fadas, é presidido pela Catedral, com uma Câmara Santa que guarda tesouros da época de Afonso II, o Casto, rei das Astúrias.
Este reino é agora o dos Prémios "Princesa de Asturias", em cujo tapete têm desfilado os mais prestigiados estadistas, cientistas e artistas do mundo.
A historiadora clássica Mary Beard publicou no "The Times" um artigo no qual comparava a sua visita a Oviedo/Uviéu para os prémios de 2016 com "o nono Céu". A capital do Principado é também a sua sede administrativa e um agitado eixo comercial, do qual emergem singulares edifícios de grande valor arquitectónico.
Palácio de Exposições e Congressos Ciudad de Oviedo
Oviedo/Uviéu: Um passeio senhorial
Viaje pela história no centro histórico de Oviedo/Uviéu, da Catedral e da Câmara Santa aos Museus de Belas Artes e Arqueológico das Astúrias e ao mercado de El Fontán, num inesquecível passeio na calçada pedonal. Atravesse o eixo comercial da Calle Uría e deixe-se seduzir pelo encanto do pulmão verde da cidade: o Parque de San Francisco. A não muita distância do centro, no monte Naranco, irá ver em Santa María e San Miguel de Lillo duas referências únicas do Pré-românico. Não pode abandonar a cidade sem experimentar os seus doces típicos, como os deliciosos "carbayones" e as "moscovitas", sem descobrir a concorrida Rota dos Vinhos e o animado Bulevar de la Sidra em Gascona.
Mercado de El Fontán (Oviedo/Uviéu)
As três cidades são também sede habitual de congressos e turismo de negócios, com três organismos que trabalham para a sua captação e com edifícios singulares. Sobre o horizonte de Oviedo/Uviéu destacam-se o palácio de Congressos, de Santiago Calatrava, e o Auditório Príncipe Felipe.
Gijón/Xixón conta com o maior recinto de feiras da região, conhecido como Luis Adaro, e a impressionante Laboral Ciudad de la Cultura, além de outros equipamentos urbanos. Avilés tem o Niemeyer como edifício emblemático, para além do recinto de feiras de La Magdalena e da Casa da Cultura.