Gruta de Llonín

A gruta de Llonín, tradicionalmente conhecida como "La Concha de la Cova", está situada no flanco sul da Serra de Cuera, a cerca de 700 metros da localidade de La Molinuca, ao longo do estreito vale que sobe para norte a partir das margens do rio Cares. Os restos extraídos da gruta constituem o melhor exemplo de arte paleolítica da região e encontram-se expostos no Museu Arqueológico das Astúrias, em Oviedo/Uviéu.

Em 1957, a gruta foi utilizada para a fermentação do queijo Cabrales, mas as pinturas só foram identificadas como sendo de provável origem pré-histórica em 1971, quando um grupo de espeleólogos explorou a gruta.

As manifestações artísticas aprietalanas da gruta foram classificadas em cinco fases, que vão do Gravettiano ao Magdaleniano. As representações animalescas, gravuras e pinturas, são cerca de trinta, destacando-se os veados pela sua abundância, embora também se vejam cabras, um bisonte e cornos de rena.