Castro de Os Castros

O sítio, conhecido como Os Castros, está situado na capital do concelho de Taramundi. Uma grande parte da sua superfície permaneceu fora do desenvolvimento urbano do município, embora a estrada que desce em direção a Mazonovo tenha implicado a destruição de algumas cabanas e de parte da muralha.

No ano 2000, iniciaram-se as escavações arqueológicas com o patrocínio do Ayuntamiento de Taramundi, da Consejería de Cultura del Principado de Asturias e a meritória colaboração da associação hoteleira local ANTURTA.

O sítio foi reconhecido como povoado fortificado em 1969 por José Manuel González, que o registou com o nome de "El Castro". Situa-se a uma altitude de 230-250 m acima do nível do mar e estende-se por uma área de cerca de 2 ha. É, portanto, um dos maiores fortes catalogados do interior de Navia-Eo.

O castro era delimitado a norte por um fosso profundo, talhado na rocha, com escarpas de mais de 4 m de profundidade e 6 m de largura.

As escavações arqueológicas começaram em julho de 2000, no âmbito das actividades previstas no Plano Arqueológico da Bacia Navia-Eo. Até à data, foram exumados, em diferentes graus, uma dezena de edifícios organizados, uma sauna castreja, vários troços de ruas e fortificações correspondentes a diferentes períodos do povoamento.

Os Castros, no concelho de Taramundi, foi catalogado em 1969 por José Manuel González, que o registou com o nome de "El Castro". É um dos maiores fortes do interior de Navia-Eo, com uma superfície de cerca de 2 hectares.

Em 1992, Elías Carrocera efectuou a primeira intervenção arqueológica. A partir do ano 2000, realizaram-se sucessivas campanhas estivais sob a direção de Alfonso Menéndez Granda, José Antonio Fanjul Mosteirín e Ángel Villa Valdés.

As escavações revelam uma ocupação de longa duração, que se estende desde o final da Idade do Bronze ou do Ferro Inicial até à época romana. As construções escavadas incluem, para além de vários troços de muralha, uma dezena de edifícios e uma sauna indígena.

A presença romana é confirmada a partir de meados do século I d.C. Não é ainda possível determinar o fim da ocupação do povoado, embora seja certo que foi habitado durante grande parte do século II.

São permitidos animais de estimação.