Reserva Natural Parcial de Barayo

É proibida a presença de cães e outros animais domésticos.

A área geográfica a proteger inclui o troço costeiro, que abrange os municípios de Valdés e Navia. Na sua foz, o rio Barayo forma um complexo estuarino de grande valor natural e qualidade paisagística.

A nível europeu, a Reserva Natural Parcial do Barayo está incluída na Rede Natural 2000, uma vez que foi declarada Zona Especial de Conservação (ZEC) e Zona de Proteção Especial para as Aves (ZPE).

Apesar do seu curso curto, de apenas 12 km, o rio esculpiu um vale estreito com declives acentuados, na foz do qual forma um estuário com vários meandros.

O rio aproxima-se da zona balnear pela parte oriental, embora desague na parte ocidental, e, com exceção das praias de Barayo e Sabugo, o resto da costa é alcantilada, com vários pequenos ilhéus. Estas falésias sofrem o constante embate das ondas, formando numerosos afloramentos rochosos e grutas durante esta eterna batalha.

Flora

A vegetação de praia e duna encontra-se em excelente estado de conservação, com uma boa representação das comunidades aflorantes da classe Cakiletea maritimae. Nos extremos da enseada de Barayo existem complexos de vegetação de arriba típicos da costa ocidental asturiana, e nas vertentes que fecham a desembocadura do rio domina a série carbayera oligotrófica galego-asturiana.

A existência de comunidades de vegetação de arriba, dunas, caniçais e amieiros pós-dunares bem conservados constituem um conjunto único na região.

Fauna

Os exemplares mais importantes da fauna de Barayo são a lontra, emblema da reserva, que por vezes pode ser vista a passear pela praia - facto único no oeste das Astúrias - e o ostraceiro, com cerca de dez casais que se reproduzem anualmente na região. Ambas as espécies estão incluídas nas categorias de Interesse Especial e Sensível à alteração do habitat do Catálogo Regional de Espécies de Vertebrados Ameaçados.