Rio Navia

Desemboca no mar Cantábrico, entre o cabo de San Agustín e a Penafurada, formando a ria de Navia e percorrendo 158 quilómetros.

Durante o seu curso, actua por vezes como fronteira natural entre Lugo e as Astúrias. Atravessa dezanove municípios a jusante, sete dos quais são asturianos: Ibias, Grandas de Salime, Allande, Pesoz, Illano, Villayón e Boal. Desagua na ria que separa Coaña e Navia. Passa pelas localidades asturianas de Os Coutos (Ibias), Vistalegre (Boal), Pesoz, Doiras (Boal), Arbón (Villayón), Porto (Coaña) e Navia.

O rio drena várias zonas sujeitas a duas categorias de proteção, Monumentos Naturais (Cascadas de Oneta, em Villayón) e LIC (Sítios de Interesse Comunitário): Río del Oro (Allande), Alcornocales de Navia (Allande, Illano e Pesoz, Fuentes del Narcea, Degaña e Ibias (Cangas del Narcea, Degaña e Ibias), Río Navia (Coaña e Navia), Río Ibias (Ibias), Sierra de Los Lagos (Allande e Cangas del Narcea) e a Paisagem Protegida das Serras de Carondio e Valledor (Allande, Grandas de Salime e Villayón). Incluem a proteção do Urso pardo, da Lontra, do Desmanso ibérico, dos Morcegos, de diversos invertebrados e anfíbios, assim como do sobreiro e do carvalhal.

Ao longo do seu curso encontramos três barragens, Arbón, Doiras (a segunda a montante) que alimenta as centrais eléctricas de Doiras e Silvón, e finalmente Salime.

Os seus principais afluentes no Principado são o rio Ibias, que nasce em Puerto de Cerredo e passa por Degaña e San Antolín de Ibias, descarregando as suas águas na barragem de Salime.

O rio Oro (que desagua na barragem de Doiras) e grande parte do seu curso passa por Allande, entrando em Grandas de Salime nas proximidades de Villarpedre. O rio Lloredo atravessa Allande e desagua na barragem de Arbón.

Junto à ria de Navia existe também uma fábrica de celulose, conhecida coloquialmente como Papelera de Navia, apesar de nunca ter produzido papel...