A cultura castreja e o Parque Histórico de Navia
- Endereço Navia, Tapia de Casariego, Boal e Coaña Astúrias Ocidentais
- Distância Distância: 69 kms
- Dificuldade Dificuldade: Curto
- Carros Carros: 5 dias
- Ponto de partida Ponto de partida: Tapia de Casariego
- Tipo de rota Tipo de rota: automóvel
- Traçado do percurso Traçado do percurso: Fazer download kml
Com uma superfície de 777 quilómetros quadrados e 9 concelhos, o Parque Histórico de Navia pinta no mapa um triângulo imperfeito no interior das Astúrias.
Informação
Com uma superfície de setecentos e setenta e sete quilómetros quadrados e nove concelhos, o Parque Histórico de Navia pinta no mapa um triângulo imperfeito no interior das Astúrias, fazendo fronteira com a Galiza e o mar Cantábrico. Esta região castreja, mistura dois tipos de territórios, o mar e a montanha.
Rota
Tapia - Navia 28
Dia 1: O Parque Histórico de Navia tem três portas de entrada que aproximam o viajante a esta região. Esta viagem começa na porta de entrada de Tapia, um centro de interpretação situado na Casa da Cultura, que gira em torno das casas palacianas. Nesta localidade, é possível visitar o seu porto de pesca, passear até ao farol e às praias de El Anguileiro. A partir de Tapia, há um troço do caminho costeiro até El Porto/Viavélez, com dezassete quilómetros de extensão. Também é possível percorrer apenas uma parte do percurso, até ao Monte Mirayos, para descobrir o miradouro de Campo Longo.
Acessível de carro é o miradouro de La Atalaya, em Valdepares (El Franco), ao qual se chega a partir da N-634 e através de uma estrada no final da povoação. Outra opção é o Cabo de San Agustín, em Ortigueira, que alberga uma capela do século XVII e um monumento aos homens do mar, para além de uma vista privilegiada do porto e da ria de Navia. No regresso, recomendamos vivamente uma paragem no castro de Mohías, exemplo de povoamento castrejo do oeste asturiano.
Navia - Puerto de Vega - Cuaña 25,2
Dia 2: O dia começa na cidade de Navia, para se perder entre a sua câmara municipal, a igreja de Nuestra Señora de la Barca, a muralha medieval e a Casa de Coaña. A estrada local NV-2 liga Navia à praia de Frexulfe, monumento natural, que dispõe de uma zona de descanso sob um bosque. Seguindo a NV-2, chegamos a Puerto de Vega, uma aldeia conhecida pela beleza do seu cais, pelas suas casas ancestrais e que constitui a segunda porta de entrada para o Parque Histórico. É necessário voltar a percorrer os nossos passos para descobrir os primeiros vestígios militares. A sete quilómetros de Navia, desta vez pela AS-12 em direção a Bual, encontra-se o Castro de Coaña, um sítio que conserva oitenta cabanas protegidas por uma espessa muralha e que organiza visitas guiadas.
Coaña - Villayón - Boal 67,8
Dia 3: A viagem volta-se para o interior das Astúrias pela AS-25. O percurso continua por esta estrada até que, uma vez passada a aldeia de Arbón, se vira para Oneta pela AS-36. Aí, a dois quilómetros da aldeia, existem três cascatas de beleza espetacular que levam o nome da localidade. A maior tem uma queda livre de 20 metros. De volta à AS-25, chegamos a Villayón e, em meia hora, pela AS-35, chegamos a Valdedo, onde se encontra o Centro de Interpretação da Paisagem Protegida de Montanha (verificar previamente a disponibilidade do equipamento). Continuamos até Bual, pela AS-35. Neste troço, antes da povoação de Merón, encontra-se a zona recreativa Puente de Castrillón, uma oportunidade para desfrutar da barragem de Arbón.
Boal - Pesoz 71,7
Dia 4: Boal é uma terra de mel. A dois quilómetros da aldeia, na AS-12, encontra-se a Casa de la Apicultura (verificar previamente a disponibilidade de equipamento) e, a quatro quilómetros, o Castro Pendia. No regresso a Bual, é também o ponto de partida para a subida ao Alto de Penouta, na AS-22. Existem dois miradouros neste pico, através de duas estradas asfaltadas. O da direita conduz ao miradouro da Penouta Costa, com uma vista desafogada sobre a faixa costeira. O da esquerda termina na Penouta Interior, com vista para a montanha.
É necessário regressar a Bual para apanhar a AS-12 que conduz ao sul. A vinte e cinco quilómetros de distância (uma viagem de cerca de quarenta minutos), encontra-se San Esteban de los Buitres em Illano, uma aldeia com um nome sonoro e um património declarado Bem de Interesse Cultural. No caminho, pouco mais de um quilómetro depois de Doiras, podemos fazer uma paragem para ver de perto a barragem de Doiras e a sua represa. Continuando pela estrada durante cerca de oito quilómetros, podemos fazer uma paragem na zona de lazer de Folgueiróu. A penúltima paragem, já em Pesoz, é na aldeia de Argul, que conserva uma arquitetura única. É necessário fazer um desvio depois de atravessar Pelorde. O dia termina em Pezós / Pesoz.
Pesoz - Grandas de Salime 24,9
Dia 5: Grandas de Salime é o ponto mais meridional da comarca e constitui a última porta de entrada para o Parque. Neste ponto estratégico, a sete quilómetros da capital do concelho, encontra-se o Museu Chao de Samartín, junto ao castro que lhe dá o nome. Este sítio é um dos mais importantes da região. O castro de Samartín possui vestígios que datam de 800 a.C. Ao regressar a Grandas de Salime, é obrigatória uma visita ao Museu Etnográfico.
Na zona, destaca-se a barragem de Grandas de Salime, uma espetacular obra do século XX, que inclui elementos decorativos de Joaquín Vaquero Palacios e um miradouro único, chamado La Boca de la Ballena, do seu filho Joaquín Vaquero Turcios.
Mapa
Itinerário
Tapia - Valdepares - Ortigueira - Navia - Puerto de Vega - Mohías - Oneta - Valdedo - Bual - Sanesteba - Pezós/Pesoz - Grandas de Salime